Em um ano, diminui o volume de inadimplentes gaúchos, mas o ritmo para a recuperação de crédito também reduz

Dados da Federação Varejista do RS trazem panorama do setor do comércio

O consumidor gaúcho manteve-se menos inadimplente (-0.02%), com menor índice de reincidência (-8,66%) e, mesmo com menos recuperação de crédito em relação a março de 2024 (-6,02%), ainda assim, também com comportamento melhor em relação aos consumidores da Região Sul e do Brasil no comparativo dos últimos 12 meses até março de 2025. É o que apontam os dados do relatório do SPC Brasil, que indicam também um sinal de atenção ao comportamento do consumidor no Rio Grande do Sul neste ano. Em um movimento contrário ao observado no comparativo com março de 2024, quando a comparação dos dados de março deste ano é feita com o mês anterior, fevereiro de 2025, há aumento de 2,03%, um volume maior do que o observado neste recorte em relação à Região Sul e ao País.

Enquanto no comparativo dos últimos 12 meses o número de dívidas médio dos gaúchos apontou aumento de 1,01%, na variação de fevereiro para março deste ano, esta alta foi de 2,96%. Em média, no Rio Grande do Sul, o inadimplente acumula 2,195 dívidas, com um valor médio de R$ 4.808,82. No entanto, em 75% dos casos, a dúvida acumulada é de até R$ 1.000.

Em média, o tempo de atraso no pagamento dos gaúchos inadimplentes é de 26,9 meses. Em 37,59% dos casos, são dívidas acumuladas entre um e três anos.

Entre estes devedores, o volume de reincidentes (que não pagaram suas dívidas nos últimos 12 meses ou que pagaram e voltaram ao cadastro do SPC dentro deste período) manteve-se igual aos levantamentos anteriores, com 86,16%. Ainda assim, houve redução de -8,66% neste volume no comparativo com março de 2024. Em 54,07%, a reincidência se dá entre consumidoras mulheres.

Mesmo com a redução no número de reincidentes e uma leve redução de inadimplentes nos últimos 12 meses até março deste ano, o caminho para o pagamento das dívidas e a recuperação do crédito mostra-se mais difícil neste levantamento do SPC Brasil. Houve redução de -6,02% no volume de recuperação de crédito no Rio Grande do Sul em relação a março de 2024 _ ainda assim, volume superior ao Brasil e à Região Sul _, a principal redução aconteceu entre consumidores que quitaram suas dívidas entre 91 dias e um ano (-10,07%). Só houve aumento de recuperação de crédito entre os consumidores que quitaram suas dívidas em um período acima  de um ano, que representam somente 18% deles.

A maior parte dos consumidores (50,68%) quita suas dívidas em até 90 dias, e a maior parte das recuperações também se dá entre as consumidoras (52,04%). Em março, o pagamento médio no Rio Grande do Sul foi de R$ 2.474,76. Pouco mais de 70% destes consumidores, porém, pagaram até R$ 1.000.

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